Não é de hoje que o consumo de leite gera muitas dúvidas dentro do mundo da nutrição, mas de uns anos para cá muitas pessoas têm excluído o leite por conta da intolerância a lactose.
De fato a prevalência de intolerância a lactose é alta no mundo todo. No Brasil, cerca de 40% dos adultos apresentam algum nível de intolerância, porém somente cerca de 2% é que apresentam sintomas graves.
Mas o que é a intolerância a lactose?
A lactose, açúcar presente no leite e seus derivados é formada por duas moléculas de monossacarídeo, uma de glicose e uma de galactose.
Quando comemos, nosso organismo digere os alimentos e para que o intestino grosso possa absorver, o intestino delgado precisa produzir uma enzima chamada lactase, que quebra a lactose em duas partes.
Algumas pessoas produzem pouca ou nenhuma enzima lactase e com isso a molécula não é quebrada, ficando no intestino. Esse açúcar é fermentado pelas bactérias que forma nossa flora intestinal.
Os gases desta fermentação faz o intestino grosso se distender provocando distensão abdominal, cólica, diarréia e as vezes náuseas.
Mas será que excluir todos os laticínios é o melhor caminho?
Não necessariamente. Isso porque podemos ter níveis diferentes de intolerância. Confira na figura abaixo algumas orientações que podem ajudar nesse processo de descoberta do quanto o seu organismo tolera de lactose.
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